sábado, setembro 17, 2005

Ontem


Acredito no ontem
Tudo que me foi em vão
Está no ontem
Nele plantei e sei que não colhi
Ontem nem mesmo sabia o que sei
Nem mesmo acreditava em mim
Tudo que é hoje passa Só o ontem fica
No atormento de que não volta mais

As águas acalentam minha mudez
Com o marulho constante de meu pensar que não penso
Tudo que vivi, estou vivendo agora
Como se nunca vivera antes
Uma grande biblioteca é o futuro
A aguardar as edições dos próximos “ontem”
Folheio-me enquanto há tempo
Leio-me a passar o tempo
Um dia acabo-me e só o tempo continuará
Só o ontem permanecerá na distância de cada instante

Um comentário:

Unknown disse...

bem.....tudo o que disser sobre seu "Ontem", será sempre pouco, sabe, já te falei....
Grande prazer de te ter por aqui e aos blos escritos de meu amigo AA..
Grande prazer de estrear seus posts..

beijo e obrigada pela amizade e presença sempre.

malmal