Deixe a coisa ser o que é
Ser os passos mudos
De uma expressão qualquer
No fundo, todas as coisas são
Sem pensar, eu as descubro
Acomodadas no meio da incompreensão
As coisas são mutáveis
Sem pressa ou dor
Não são explicáveis
Da mesma forma que não o é o amor
Antes tudo fosse fácil
E todas as coisas fossem simples
Mas o que é, é coisa feita
Antes de qualquer entendimento
Depois que a compreendemos
Vira coisa explicada
E cada um que a toma pra si
Vê em sí que a coisa é nada
Um comentário:
As palavras também passam longe de representar alguma realidade, visto que nada é o que aparentemente se nos apresenta. Re-fletir, assim a tua poesia provoca, amigo Leandro.
Abraço
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