Entre o sentir
Assim é a dor
Não a dor que dói
Mas a que corrói
No silêncio da consciência
Uma presciência
Da insignificância de todo saber
Mesmo um anjo saberia
Como é cega a tristeza
E eu entenderia a riqueza
À revelia do pouco
Que há de ser
Toda manhã germina
Cresce em esperança
Até o entardecer
Vela meu sono
Como se fosse o dono
Daquilo que não fui capaz
Imerso
Faço-me compartilhar
Ao lado dos que são
Sub-reptícios
Transeuntes do precipício
À borda do desvão
Tão tarde é tão nada
E a luz enfada
Por sentir que entre o sentir
O que se entendeu
Permanece ausente
E é como se sente
Mesmo na ausência da razão
quarta-feira, abril 25, 2007
sexta-feira, abril 20, 2007
Shangrilá
A distância entre nós
São nós desatados
Feito dois ataviados
Pobres coitados
Aos olhos de um querubim
Oferto-te uma missa
Partindo da premissa
Que és um anjo
Próximo a mim
Tão cá como lá
És uma cantata
Luz premiata
Minha fuga de Bach
Olhos de sonho
Planeta tristonho
Saudade estelar
Quimeras,
Quem me dera,
Fosse contigo
Pro umbigo do mundo
Viver em Shangrilá
Mas a hora é chegada
Pra quem já partiu
A caminho deixou
Pra quem ainda ficou
O sonho a seguir
A distância entre nós
São nós desatados
Feito dois ataviados
Pobres coitados
Aos olhos de um querubim
Oferto-te uma missa
Partindo da premissa
Que és um anjo
Próximo a mim
Tão cá como lá
És uma cantata
Luz premiata
Minha fuga de Bach
Olhos de sonho
Planeta tristonho
Saudade estelar
Quimeras,
Quem me dera,
Fosse contigo
Pro umbigo do mundo
Viver em Shangrilá
Mas a hora é chegada
Pra quem já partiu
A caminho deixou
Pra quem ainda ficou
O sonho a seguir
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